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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mas e Mais

1. O uso do mas (substitua-o por entretanto, porém).
Ex.: Ela disse que compraria o livro, mas ela não o fez.
 
2. Más é o feminino de maus; significa perversas, ruins, de conseqüências ruins.
Ex.: São pessoas más, vingativas, perigosas. A garota trazia más lembranças daquele tempo.

3. Mais é o antônimo de menos.
Ex.: Quanto mais vejo a indignação do povo, mais tenho esperança no Brasil.
Mais servira se não fora para tão longo amor tão curta a vida.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Escala Pentatônica

Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos denominam-na simplesmente de penta.

História

Afirma-se que surgiu na China, por algum músico que reuniu as divisões melódicas propostas por Pitágoras,[1] que descobriu que, se uma corda gerava uma nota "x" e fosse dividida ao meio, geraria a mesma nota porém uma oitava acima, ou dividida em 3 gerando outro intervalo harmônico e assim sucessivamente[1]. Foi o início da harmonia na música.
A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras, era gerada em seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A proximidade da nota si para a nota dó era muita e, quando tocadas juntas, geravam uma "dissonância". Por essa razão foi retirada a nota si desta escala, sendo formada a escala de 5 tons.


Modo Mixolído

O modo mixolídio, na música, é um dos modos gregos.
Caracteriza-se por ser um modo misto, ou seja, é uma fusão da relação intervalar do segundo tetracorde do modo lídio com o primeiro (ou segundo) tetracorde do modo dórico

Descrição

O modo mixolídio forma-se estabelecendo como tônica a quinta nota da escala diatônica, sendo um dos modos maiores, possui a seguinte relação intervalar: - T - T - st - T - T - st - T (onde T = tom e st = semitom).

Exemplos

1. Partindo da tonalidade de dó maior, temos o sol mixolídio:
  • sol - lá - si - dó - ré - mi - fá
2. Partindo da tonalidade de sol, temos o ré mixolídio:
  • ré - mi - fá# - sol - lá - si - dó
3. Partindo da tonalidade de fá temos o dó mixolídio:
  • dó - ré - mi - fá - sol - lá - sib

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Modo Jônio

O modo jônio é um modo musical ou escala diatônica. Era parte integrante da teoria musical da Grécia antiga, e era baseada em torno da escala natural relativa em (C, i.e., a mesma tocada por todas as teclas brancas de um piano de dó a dó). Essa escala simples foi chamada de modo hipofrígio (subfrígio) na teoria grega, e o modo jônio atual deve ter sido originado a partir de uma variação deste.
O termo modo jônio caiu em desuso na Europa medieval, à medida que a música sacra baseou-se entorno de oito modos musicais: a escala natural relativa em (D), mi (E), (F) e sol (G), cada qual com seu modo autêntico e modo plagal em contrapartida. Contudo, a teoria musical helênica foi mal compreendida, e os modos em sol foram chamados mixolídio e hipomixolídio (modos autêntico e plagal, respectivamente).
Em 1547, Heinrich Glarean publicou seu Dodecachordon. Essa obra tinha como premissa a existência de doze modos diatônicos ao invés de oito. Parece que o repertório popular de então usava parte desses modos adicionais, mas não o repertório oficial de música sacra. Glarean tomou emprestado o termo jônio para um modo um tanto diferente do original. Ele adicionou o jônio como o nome do novo onzeno modo: o modo natural relativo em dó com a quinta como sua dominante. O décimo-segundo modo, a versão plagal do modo jônio, foi denominado hipôniosubjônio), baseado na mesma escala relativa, mas com uma terceira menor como sua dominante, e tendo o alcance melódico a partir de uma quarta perfeita abaixo da tônica até uma quinta perfeita acima desta. (
Como a música polifônica substituiu a música monofônica medieval, os modos populares adicionados por Glarean tornaram-se as bases da divisão entre escala menor e escala maior, criadas pela música clássica europeia.
O modo jônio criado por Glarean, é efetivamente igual ao modo lídiomodo maior moderno original da grécia antiga, bem como ao .

Modos Gregos

Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante as tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva. Desta forma, aparece-nos o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), o modo jónio (da região da Jónia) e o modo eólio (da Eólia). Também aparece um outro — que é uma mistura dos modos lídio e dórico — denominado modo mixolídio.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Regência Verbal

Regência Verbal e Nominal
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente:  VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém". 

(Blog : Só Portugês )